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Tarsila do Amaral - Análise de Obras

  • Christopher Gavin
  • 2 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Análise das obras: "Abaporu" e "Operários"

 

Abaporu

Ficha Técnica:

-Ano: 1928

-Dimensão: 85cm x 73cm

-Técnica: Óleo sobre tela

-Localização: Está localizada no Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (MALBA), na Argentina

-Movimento: Modernismo

Interpretação da Obra:

Tarsila do Amaral, retratava a brasilidade moderna e colorida. Abaporu é sua obra mais representativa e uma das brasileiras mais valiosas no mercado de arte internacional. Alguns críticos sugerem que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin. O quadro apresenta Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da cabecinha-minúscula. Em frente, um cacto explodindo em uma enorme flor. Ao fundo, o céu azul, e o sol, um círculo amarelo, entre a figura e o cacto, de cor esverdeada. Essas cores, parecem remeter, intencionalmente, as cores da bandeira brasileira. Tarsila valorizou o trabalho braçal ( corpo grande ) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto naquela época. Essa representação, sugere o homem plantado na terra. É a figura de pés grandes, plantados no chão brasileiro, sugerindo a idéia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago, como o próprio nome Abaporu indica, em sua tradução, do tupi-guarani, homem que come carne humana

 

Operários

Ficha Técnica

-Ano: 1993

-Dimensão: Óleo sobre tela

-Técnica: 150cm x 205cm

-Localização: Acervo do Governo do Estado de São Paulo

-Movimento: Modernismo

Interpretação da Obra:

O quadro Operários foi pintado em um momento em que Tarsila esteve ligada politicamente ao comunismo. No início dos anos 30 Tarsila esteve na União Soviética e participou de reuniões do Partido Comunista Brasileiro. Nesta época, a política e a temática do trabalho fizeram-se presentes em duas de suas obras: Operários e Segunda Classe (1933).Ambas as telas ilustram o momento politico e social brasileiro do início dos anos 30: industrialização, migração de trabalhadores, consolidação do capitalismo industrial e de uma classe de trabalhadores marginalizada e explorada.A pintora Tarsila do Amaral expressa o mundo do trabalho: um grande número de rostos colocados lado a lado, todos sérios; nenhum sorriso, pois a preocupação não deixa lugar para a alegria.São pessoas que nos olham fixamente como a nos lembrar que é duro o trabalho nas fábricas, presentes na obra sob a forma de um prédio austero e chaminés cinzentas.A obra é um raro exemplo da etnia brasileira.Por isso foi escolhida para representar os museus frente ao diálogo intercultural, do pluralismo de ideias, do desenvolvimento humano e do respeito à diversidade.

 

 
 
 

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Feito por: Lucas Bernardes :)

Com a Ajuda de Artur Cirino

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